Ilha de Paquetá
O nome Paquetá significa muitas pacas na lingua indígena “nheengatu”
. Esta era a língua falada pelos índios Tupis na Baía
de Guanabara por ocasião da chegada dos portugueses ao Rio de Janeiro.
Há referências da existência de pacas em grande quantidade
na ilha de acordo com o relato dos navegadores da época, confirmando
o acerto do nome.
História
Paquetá foi ocupada pelos índios Tamoios até o final
do século XV. O viajante francês André Thevet registrou
a descoberta da ilha em dezembro de 1555. O Rei Henrique II da França
reconheceu a ilha em 1556.
Durante a invasão francesa os índios Tamoios, seus aliados,
foram um foco de resistência em oposição aos colonizadores
portugueses. Araribóia, líder dos índios Temininós,
apoiava a facção portuguesa.
Os portugueses acabaram por derrotar e expulsar os invasores franceses,
ocasião em que os índios Tamoios foram derrotados e quase exterminados.
Os portugueses dividiram então a ilha em duas sesmarias. Fernão
Valdez ficou com a parte denominada Ponte e Inácio de Bulhões,
outro português, ficou com a área denominada de Campo. Ainda
hoje esta divisão continua existindo provocando rivalidades durante
os eventos festivos na ilha, brincadeiras e blocos carnavalescos e mesmo em
jogos de futebol.
Paquetá durante os períodos colonial e imperial fornecia produtos
de horticultura para a corte além de fornecer também madeira
e pedras para construção. Sua população era formada
por membros da nobreza, senhores de terra e escravos.
Paquetá se tornou, já no final do século XIX, uma atração
turística com a publicação do livro “A Moreninha”
que atraiu, desde então, visitantes para apreciar suas bucólicas
atrações.
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